No Brasil, os modelos autogestionários que prosperaram nos últimos anos, em grande parte têm sido tentativas dos trabalhadores de garantir a manutenção do emprego e rendas. Em outros países, a adoção da autogestão em empresas tem sido uma prática crescente, propiciando a aplicação dos mais variados modelos, adaptados a cada situação específica, tais como: cooperativas, sociedades anônimas, associativismo, etc.
Nos Estados Unidos, a meca do capitalismo, constata-se a tendência de crescimento de experiências autogestionárias. O governo desse país, desde os anos 70, tem estimulado programas de financiamento para os trabalhadores adquirirem ações das empresas em que trabalham. Mais de 10 milhões se tomaram sócios e, em centenas de casos, assumiram, inclusive, seu controle acionário, fazendo da unidade uma empresa autogerida.
Outro exemplo paradigmático é o de Mondragón, na região basca, onde um complexo constituído por dezenas de unidades industriais e de serviços é integralmente gerido pelos seus próprios trabalhadores, ocupando, atualmente, o 10º lugar no ranking dos grupos empresariais na Espanha.
Vem, pois, em boa hora, a realização do seminário internacional sobre este tema, sob a iniciativa da Associação Brasileira de Autogestão, onde essas e outras experiências internacionais e brasileiras serão apresentadas e discutidas com a finalidade de difundir o ideário autogestionário no Brasil.
(http://www.jsmnet.com/clippings/C0605a2.htm)
Este blog tem por objetivo divulgar o modelo de Autogestão e Desenvolvimento e sua importância. É um trabalho desenvolvido e orientado pela professora Fernanda Machado Freitas e administrado por alunos do curso de Administração, da disciplina Autogestão e Desenvolvimento, da Universidade Federal de Viçosa - Campus Rio Paranaíba. Administradores do Blog: Albert, Belisa, Nara Ludimila, Paula Benites e Raissa.
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