A Ashoka é uma organização mundial, sem fins lucrativos, pioneira no campo da inovação social e trabalho e apoio aos empreendedores sociais – pessoas com ideias criativas e inovadoras capazes de provocar transformações com amplo impacto social. Criada em 1980 pelo norte americano Bill Drayton, a Ashoka teve seu primeiro foco de atuação na Índia. Presente em mais de 60 países e no Brasil desde 1986, a Ashoka é pioneira na criação do conceito e na caracterização do empreendedorismo social como campo de trabalho.
Todos os empreendedores sociais da Ashoka fazem parte de uma rede mundial de intercâmbio de informações, colaboração e disseminação de projetos composta hoje por mais de 2.700 empreendedores localizados nos diversos países em que atua. No Brasil, compõem a rede cerca de 320 empreendedores sociais, de todas as regiões do país.
Além disso, o Centro de Competência para Empreendedores Sociais – uma parceria da Ashoka com a McKinsey & Company – oferece para a rede de empreendedores sociais a adaptação e transferência de conhecimentos, práticas, ferramentas de gestão e planejamento do setor privado para o setor social.
Por meio de um processo de seleção – rigoroso
e qualificado – da busca permanente pela inovação, do apoio aos empreendedores sociais nos diferentes estágios de desenvolvimento de suas ideias e do investimento em pessoas, e não em projetos, a Ashoka é uma organização única que se diferencia no contexto do setor cidadão no Brasil e no mundo.
Origem do nome
Em sânscrito – língua indo-europeia de registro escrito mais antigo – Ashoka significa “ausência de sofrimento”. Ashoka foi também o nome de um imperador que governou a Índia durante o século III a.C e é lembrado como um dos maiores inovadores sociais do mundo. Depois de uma guerra pela unificação do país, o imperador Ashoka renunciou à v
iolência e dedicou sua vida à promoção do bem-estar social, da justiça econômica e da tolerância. Em seu governo, instituiu serviços de saúde, lançou um amplo programa de abertura de poços, construiu alojamentos para viajantes e plantou milhares de árvores para fazer sombra nas estradas quentes e de muita poeira da Índia. Seus éditos, gravados em pilares de pedra em todo o império, testemunham sua fé na ética como guia para a ação pública.
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